Fazendas de vento
A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 378 milhões para a construção de cinco novos parques eólicos na Bahia e no Rio Grande do Norte.
Os recursos serão destinados à Força Eólica do Brasil, controlada pela Neoenergia e pela Iberdrola, que investirá um total de R$ 594,5 milhões no projeto, com capacidade instalada total de 150 MW.
Os parques serão construídos nos municípios de Caetité (BA) e Bodó, Santana do Matos e Lagoa Nova (RN). O empreendimento irá gerar 1,8 mil empregos entre diretos e indiretos durante as obras.
As cinco novas centrais fazem parte de um projeto maior, constituído de mais cinco parques eólicos vizinhos também vencedores no segundo Leilão de Fontes Alternativas, em 2010.
Vantagens da energia eólica
Por se tratarem de uma fonte de energia renovável de reduzido impacto ambiental, os projetos ajudarão a reduzir a utilização de gás natural e outros derivados do petróleo, com a consequente redução das emissões de CO2.
Do ponto de vista econômico, os efeitos diretos de desenvolvimento de um projeto eólico incluem renda para o proprietário da terra, receita para governos locais, estaduais e federais provenientes de impostos sobre as transações e a propriedade, geração de empregos e o uso de serviços locais.
Os efeitos indiretos da construção e operação do projeto eólico resultarão na compra de mercadorias e serviços locais como materiais de construção, equipamentos de construção, ferramentas e também suprimentos e equipamentos de manutenção. Serviços de suporte como contabilidade, bancos e assistência legal também são necessários.
BNDES eólico
O apoio do BNDES ao setor eólico é expressivo.
A carteira atual, incluindo as diversas etapas pelas quais os projetos tramitam no Banco, soma 107 parques.
Os empreendimentos representam investimentos totais de R$ 12,4 bilhões e demandam financiamentos do BNDES no valor de R$ 8,4 bilhões.
Só em 2011, o apoio do Banco ao setor somou R$ 3,4 bilhões, equivalentes a projetos que vão gerar 1.160 MW de capacidade instalada.
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