Depois de quatro anos desafiando os engenheiros a encontrar soluções que permitissem sua construção, o superiate Adastra foi colocado na água pela primeira vez. Projetado pela empresa de arquitetura e design John Shuttleworth, o barco é um trimarã de 42,5 metros projetado para levar nove passageiros, auxiliados por cinco tripulantes. Foi necessária a participação de pelo menos três empresas de engenharia para finalizar os cálculos estruturais que permitiram a construção do barco, o que foi feito em Zhuhai, na China. Foi necessário também desenvolver um modelo de computador para simular as cargas de impacto lateral, a força do impacto das ondas e o efeito torsional da navegação sobre toda a estrutura, devido ao seu aspecto quase "espacial".
Supermateriais
O "chassi" do barco foi feito de fibra de carbono com um núcleo de um polímero especial em forma de favos de mel, chamado Nomex™. O casco é formado por um sanduíche de Kevlar™ e fibra de vidro. Para reduzir o peso, praticamente todo o interior do Adastra teve que ser feito sob encomenda, dos painéis que servem de paredes e escadas, até as dobradiças. O apelo "espacial" do design aparece de todos os ângulos.
Autonomia e consumo
Se ele navega bem, mantê-lo parado é outra história: são necessárias três âncoras para estabilizar seu movimento no porto. A velocidade máxima do Adastra é de 42 km/h (22,5 nós), mas o que mais impressiona para um iate particular é a autonomia, de cerca de 6.500 km. O consumo de combustível é estimado em 2,1 litros por quilômetro, o que é considerado altamente eficiente para um barco.
Fonte: Inovação Tecnológica |