No próximo ano, o Brasil receberá um aporte de 16,8 bilhões de reais no setor de transportes, os recursos virão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O valor, que é 2,7% maior que o destinado neste ano, foi informado pelo PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), enviado pelo Ministério do Planejamento, nesta semana, ao Congresso Nacional. Do investimento total do programa de R$ 111,3 bilhões, R$ 42,5 bilhões serão repassados a obras de infraestrutura logística, energética, social e urbana.
O principal modal brasileiro, o rodoviário, também será o que receberá a maior parte dos recursos do PAC. Dos quase R$ 17 bilhões, previstos para infraestrutura logística, R$ 12,7 bilhões, ou quase 75% do aporte, será repassado ao modal sobre rodas. Os serviços serão para adequação, construção, manutenção e recuperação de estradas, além de estudos e melhorias nos sistemas de pesagem e controle de velocidade.
Outro modal que receberá um volume grande de investimento é o ferroviário, já que entre as perspectivas para este setor está o TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, e consumirá 16% do aporte, aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Os portos, hidrovias e aeroportos receberão, respectivamente, R$ 903 milhões, R$ 301 milhões e R$ 30 milhões. Dos investimentos totais previstos ainda sobra R$ 151 milhões que serão destinados à gestão do PAC. |