A Cargill inaugura hoje um dos mais avançados centros de tecnologia e inovação de alimentos. O novo complexo, localizado em Campinas (SP), foi desenvolvido com conceitos sustentáveis e contará com infraestrutura e equipes técnicas de diversas áreas de conhecimento para desenvolver, em parceria com seus clientes, soluções e aplicações inovadores na área de alimentos.
Com investimentos da ordem de R$ 20 milhões, o Centro de Inovação está instalado em uma área de 20 mil m² e conta com múltiplos laboratórios para atender clientes nas áreas de bebidas, panificação, confeitos, comidas de conveniência e derivados de leite. Também inclui um laboratório de sabores e aromas, além de um laboratório industrial para a criação e desenvolvimento de ingredientes e aplicações para os mercados de papel, têxteis, corrugados e biopolímeros. Além do desenvolvimento de aplicações, as novas instalações permitirão atividades como a análise sensorial de produtos, desenvolvimento de protótipos, criação e avaliação de ingredientes, testes com consumidores e preparação e degustação de alimentos no centro culinário.
“O negócio Latino Americano da Cargill está crescendo rapidamente, e nossos clientes – locais, regionais e globais – estão cada vez mais buscando a ajuda da Cargill no desenvolvimento de novos produtos e na melhoria de formulações de produtos existentes”, afirma Sergio Rial, vice-presidente sênior da Cargill, Incorporated. “Essas novas e fantásticas instalações unem nossas diferentes capacidades técnicas e nossa gama de ingredientes em um único local e permitem à Cargill firmar parcerias eficientes com clientes e comunidade acadêmica para desenvolver importantes novos produtos de consumo”, completa Rial.
Localizado estrategicamente a apenas 100 km da capital paulista, o novo Centro de Inovação da Cargill está situado no Distrito de Barão Geraldo, em Campinas (SP), um polo reconhecido pelo desenvolvimento de pesquisas e alta tecnologia e que reúne várias instituições, universidades e empresas. Segundo dados da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), o setor de alimentos faturou no ano passado cerca de R$ 300 bilhões, um crescimento de 7,2% nas vendas. Considerando o papel estratégico do Brasil no setor alimentício Latino Americano, o Centro de Inovação servirá como polo regional de desenvolvimento de produtos, principalmente para Argentina e Venezuela. Também promoverá e facilitará o intercâmbio de melhores práticas em toda a América Latina e em âmbito global, entre os mais de mil cientistas e pesquisadores da Cargill na área de alimentos e bebidas.
“Ao centralizar nossos esforços de pesquisa e desenvolvimento na região, a Cargill fomentará ainda mais a conectividade com outras localidades em que a empresa está presente no mundo, criando um ambiente propício à melhoria de processos, ingredientes e produtos”, explica Rial. Inicialmente o Centro deve contar com cerca de 50 pessoas trabalhando no local por dia, entre funcionários, clientes, parceiros e equipe terceirizada.
Conectando alimentos à inovação ambiental
Como uma líder global em agro-alimento, a meta da Cargill é alimentar pessoas. Alimentos humanos e ração animal dependem de água limpa, solo, ar e luz. Neste sentido, a construção do Centro de Inovação seguiu rígidos conceitos de sustentabilidade, de forma a preservar o relevo e a vegetação local. Modernas tecnologias de construção ajudarão a Cargill a economizar 900 mil litros de água por ano e contabilizar uma economia de energia em torno de 22%, podendo chegar a 40% em dias ensolarados. Entre as características ecológicas das instalações estão as seguintes:
· Manutenção do relevo – Os painéis pré-moldados de concreto curvo se adaptaram perfeitamente ao relevo do terreno e geraram menos resíduo, com menor retirada de terra.
· Menor gasto energético – O prédio é coberto por telhas com tratamento acústico, com grandes vãos de iluminação natural que mantêm o ambiente claro, reduzindo o consumo de energia. Além disso, vidros reflexivos também garantem a entrada da luminosidade e mantêm a temperatura interna agradável, reduzindo o uso contínuo do ar-condicionado. A climatização é feita por um sistema centralizado de água gelada, que permite maior controle e economia no uso da refrigeração. Temporizadores e sensores de iluminação ativam automaticamente o acendimento ou desligamento das luzes, de acordo com a necessidade. A energia solar é utilizada para aquecimento da água das torneiras dos laboratórios e dos chuveiros.
· Economia de água – Modernos sistemas de reuso de água e de tratamento de esgoto garantem o retorno mínimo de efluentes. Os equipamentos sanitários são de baixo consumo de água e as torneiras têm sensor de presença. Além disso, 100% dos efluentes líquidos do Centro são tratados.
· Madeiras certificadas – Os pisos são feitos com tacos de eucalipto de reflorestamento e os contra-pisos usam concreto ecológico, feitos de garrafas PET. Os móveis são fabricados de material reciclável e madeira certificada.
· Reciclagem total – Todos os resíduos da obra foram encaminhados para cooperativas locais e 100% dos materiais gerados diariamente também serão encaminhados para reciclagem. Lâmpadas, pilhas, baterias e óleo também receberão destinação adequada.
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