MARCOPOLO INICIA NOVO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE COMPETITIVIDADE E CAPACIDADE PRODUTIVA

Para dar continuidade ao programa de crescimento de suas operações em todo o mundo, com ênfase no Brasil e no continente americano, a Marcopolo inicia um novo ciclo de investimentos. A empresa vai aplicar em torno de R$ 350 milhões, até 2016, para o lançamento de novos produtos, elevação ainda maior dos padrões de competitividade e produtividade em todas as suas fábricas e no desenvolvimento de tecnologia e inovação.

De acordo com José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, o novo programa tem por objetivo preparar a empresa e suas operações mundiais para um novo ciclo de crescimento. “Nossa expectativa é que a demanda no Brasil continue aquecida nos próximos anos, em todos os segmentos. No exterior, a estabilização de importantes mercados e a recuperação de outros significativamente afetados pela crise de 2008 deverão impulsionar as atividades em nossas unidades. Precisamos estar preparados, tanto em capacidade de produção quanto em competitividade e eficiência”, salienta de la Rosa.

Para o diretor-geral da Marcopolo, a companhia precisa, como fez entre 2008 e 2010, antecipar-se e preparar as suas operações. “No ano passado, concluímos um importante programa de investimento de R$ 330 milhões que nos permitiu crescer e atingir resultados recordes. Agora, nossa perspectiva é consolidar a presença nos mercados nos quais atuamos e dar um novo salto. A demanda por ônibus em todo o mundo deverá aumentar, não de maneira linear e nem em todas as regiões e, por isso, precisamos ser eficientes e competitivos para ter o produto certo para cada mercado em expansão”, afirma.

Como no programa do triênio 2008/2010, a maior parte dos recursos será destinada para as unidades brasileiras, que representam 2/3 do volume total produzido pela empresa no mundo. “Vamos seguir investindo enfaticamente em tecnologia e inovação, tanto de produtos quanto de processos produtivos para sermos cada vez mais competitivos. Queremos também aumentar a nossa capacidade produtiva no Brasil, hoje em torno de 100 unidades/dia nas três plantas de Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul, e Ciferal, no Rio de Janeiro", afirma de la Rosa.

Segundo ele, a empresa está preparada para atender à demanda dos clientes e responder às perspectivas de crescimento para o mercado brasileiro nos próximos cinco anos. “Nosso foco está direcionado para duas frentes distintas: na expansão que será necessária para o transporte coletivo urbano, com a implementação de sistemas BRT (Bus Rapid Transit) em diversas capitais nacionais, e na renovação e ampliação da frota do segmento rodoviário, sobretudo devido ao crescimento do turismo”.

Atualmente, as duas unidades de Caxias do Sul, Ana Rech e Planalto, estão produzindo em torno  de 55 unidades/dia, entre rodoviários, urbanos e micro/miniônibus. Já a Ciferal, localizada em Xerém, Rio de Janeiro, atingiu a produção de 25 unidades/dia.

A Marcopolo prevê produzir 30,2 mil unidades e atingir a receita liquida de R$ 3,25 bilhões, em 2011. Deste total, cerca de 19,5 mil ônibus deverão ser fabricados no Brasil e os demais 10,7 mil nas fábricas da África do Sul, Argentina, Colômbia, Egito, Índia e México.
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