A Universidade Positivo e o Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE), ambos do Paraná, acabam de incluir o tema “materiais compósitos” nas suas grades curriculares – pós-graduação no primeiro; graduação e extensão no segundo. Somadas ao curso de especialização criado em 2010 pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), essas iniciativas são resultantes do esforço que a Associação Brasileira de Materiais Compósitos (ABMACO) vem fazendo nos últimos anos para suprir a histórica carência do país em mão de obra especializada em compósitos.
“Ainda que o nosso mercado seja um dos que mais crescem em todo o mundo, há no Brasil um verdadeiro apagão de talentos. Por isso, buscamos de forma incansável viabilizar esses cursos”, afirma Gilmar Lima, presidente da ABMACO. Diretores da associação farão parte dos corpos docentes.
Na Universidade Positivo, a pós-graduação em compósitos – a primeira do Brasil – será ligada ao Curso de Design e Projeto de Produto, que é coordenado por Jorge Tamura. “Já contávamos com uma disciplina sobre introdução aos compósitos na graduação. Com a pós, teremos condições de abordar de forma bem mais ampla essa que é a bola da vez entre os materiais”, ele comenta.
Ao lado de Curitiba, onde o curso começará em julho, a pós-graduação também acontecerá em Caxias do Sul (RS) e São Paulo (SP). O modelo de parceria acertado entre ABMACO e Universidade Positivo ainda contempla a realização do curso no formato in company. “Independente de onde for feita, a pós-graduação já conta com pleno aval do Ministério da Educação”, observa Lima.
O CESCAGE, além da extensão universitária voltada a engenheiros e arquitetos, passa a contar com a disciplina sobre materiais compósitos nos cursos de engenharias civil e elétrica, arquitetura e edificações. “Temos uma lista de espera de quarenta engenheiros e arquitetos interessados em fazer o curso de extensão em compósitos”, conta Julia Streski, presidente do conselho de administração.
“Tenho certeza de que os exemplos inovadores e inteligentes da Universidade Positivo e do CESCAGE serão em breve seguidos por todos os centros de ensino do Brasil”, completa o presidente da ABMACO.
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