Auri Marçon acaba de assumir a direção geral da CCP Composites do Brasil. Graduado em Engenharia Mecânica, com pós em Marketing e Finanças, além de formação complementar em Engenharia de Qualidade e Supply Chain. Atuou na Rhodia desde 1987, onde ingressou como Trainee, passando pelas áreas de Projetos; Engenharia Industrial; Produção, Marketing, Comercial e Estratégia. Nos últimos 10 anos trabalhou na empresa italiana MG, maior produtora mundial de resinas de poliéster para garrafas. Foi neste período que começou a defender o setor químico: preside a Abipet e atua também no Coplast da Abiquim (Conselho dos Plásticos da Associação Brasileira de Indústria Química). Confira um trecho da entrevista:

-  “É fato bastante difundido o bom desempenho da economia brasileira, o que muito nos engrandece. Ásia e Brasil são os dois focos de observação e de análise de oportunidades tanto para nossa empresa quanto para concorrentes. Precisamos manter o alto nível de desempenho, garantindo forte presença mercadológica, por meio da qualidade de nossos produtos e serviços, conquistados e aprimorados durante anos pelos respeitados profissionais que são, na verdade, a energia de nossa empresa”.

- “Minha gestão dará continuidade à forma participativa das pessoas atuarem, com uma boa dose de objetividade, bom humor, dinamismo e com forte atenção ao mercado. Neste período em que estou aqui pude observar que a estrutura da empresa no Brasil hoje atende bem às expectativas de mercado. Os bons resultados que a subsidiária brasileira vem tendo só podem ser atribuídos à experiência e dedicação de todo o time. O que pretendo agora é me unir  a este trabalho de excelência, sempre buscando melhorias e contando com o apoio e comprometimento de todos vocês.”

Agora somos CCP Composites do Brasil
Por Auri Marçon
Diretor Geral da CCP Composites do Brasil

A partir de primeiro de julho foi anunciada a nova empresa global destinada à produção e distribuição de materiais compósitos, da qual a subsidiária brasileira, antiga Cray Valley, faz parte. Para quem passou anos sendo reconhecida por outro nome pode parecer confuso ou causar saudosismo, mas recomendo nos acostumarmos, pois esta mudança trará vantagens competitivas significativas.

Somos agora a CCP Composites do Brasil. Participei na França, junto com representantes de vários países da construção das estratégias e detalhes desta nova organização. Para o Brasil isto representa uma organização central enxuta, com acesso mais rápido e o contato direto com os maiores especialistas do mundo, exigindo, em contrapartida, mais agilidade no desenvolvimento de produtos, para o mercado. De certo modo esta nova empresa, mais independente e focada em resultados mais ágeis e eficientes, faz com que o Brasil tenha melhor competitividade, virtude que o mercado exige cada vez mais. Outra grande vantagem é que a CCP Composites estará em um core business da Total, integrando-se à cadeia de valor de  sua principal matéria prima (Estirenos).